Ele disse tantas coisas que não acreditava,
cairão por terra todas as crenças e fidelidades,
chorou quando percebeu que era existência,
escreveu todas as vitórias e derrotas em sua lápide.
Correu tão longe que nem sabia o ponto de sua partida,
parou no meio do caminho não sabia onde queria chegar,
voltou. Mas não adiantava recuar sem saber de onde veio,
percebeu que todos os caminhos o levavam ao caos, vazio e constante.
Um estado enigmático de momento o fez pegar seu revolver,
já era quase possível sentir o cheiro da pólvora e o vermelho do sangue,
como se ali a morte habitasse,
um barulho ensurdecedor naquele exato momento,
marcava o fim de um ser único.
O brilho do olhar. Um sorriso que a tempos seu rosto não postava,
como se nada tivesse acontecido,como se aquilo não importasse,
dava para ouvir a agonia daquele animal,
dava pra sentir a dor que o envolvia,
o sangue se misturou a poeira.
Virou as costa e tentou achar o seu caminho em meio a escuridão,
pois o daquela cobra, já estava traçado.
ALEXANDRE ÉLIS
6 comentários:
poxa q legall
amei!
http://www.hrdoblush.com/
Nossa, que texto maravilhoso!
Angustiante e muito bem feito... adorei!
http://refugiopcional.blogspot.com/
Gostei demais, me lembrou uma musica de Chico Buarque!
Parabens!
http://www.lucconceito.blogspot.com/
ótimo blog! parabéns!
MUITO BOM O TEXTO. REALMENTE TODOS NÓS TEMOS UM INSTINTO ANIMAL.
http://odiariodejacksteps.blogspot.com/2011/10/mais-uma-boa-mancada.html
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